O Projeto Piloto aqui apresentado objetiva despertar nos pais o interesse na criação de Associações, em seus Condomínios, que incentivem a solidariedade, o afeto e a valorização das crianças e adolescentes para mantê-los longe das drogas, da violência e de outras ameaças à sua integridade. Cuidar de nossas crianças e adolescentes significa abrir espaços de ação criativa e transformadora da realidade social, pois eles são o futuro do Brasil, do Mundo! Cuidar de nossos idosos é cuidar de uma parte de nós mesmos.
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17/02/2011

Dilma aprova com folga salário de R$ 545 na Câmara

"A nation educated, healthy and confident 
is more difficult to govern."(Tony Benn)



DENISE MADUEÑO, EUGÊNIA LOPES E JOÃO DOMINGOS - Agência Estado
Com ameaças de cortes nas nomeações para o segundo escalão e até de demissão de um ministro aliado, a presidente Dilma Rousseff conseguiu fazer sua base parlamentar aprovar o salário mínimo de R$ 545 e passar por seu batismo de fogo no Congresso. Maioria expressiva dos aliados obedeceu à ordem do Executivo e rejeitou, por 361 votos a 120, a proposta que elevava o valor para R$ 560. O projeto ainda terá de ser aprovado pelo Senado para virar lei. A liberação de emendas no mês de fevereiro também foi outra arma usada pelo Executivo.
Os partidos de oposição insistiram com dois valores acima do defendido pelo governo. Em primeiro lugar, na votação de um mínimo de R$ 600, proposto pelo PSDB, o governo ganhou com folga. Apenas 106 parlamentares votaram a favor. Contrários à emenda votaram 376 e 7 se abstiveram. Na segunda votação, quando apoiaram os R$ 560, os oposicionistas conseguiram mais 14 votos. Mas, ainda assim, a oposição sofreu uma severa derrota.
O enquadramento dos deputados dos partidos aliados ficou claro logo pela manhã. Numa reunião no Palácio do Planalto com o ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, os líderes contaram os votos e o número de dissidentes e concluíram que venceriam. Mas teriam de fazer novas pressões para reduzir as baixas.
Ao PDT, o único partido aliado que anunciou a defesa do mínimo de R$ 560, a presidente Dilma avisou que se o partido fechasse questão em torno desse valor o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, seria demitido.
Restou ao partido deixar a bancada livre para que cada um votasse do jeito que quisesse.
Como as ameaças de resistência ao mínimo de R$ 545 vinham principalmente da base, os dirigentes partidários foram duros no trabalho de convencimento.

PMDB supera PT e dá 100% de apoio aos R$ 545
Agência Estado
O PMDB foi o partido mais fiel ao governo na votação de ontem do salário mínimo de R$ 545. Os 77 deputados do partido votaram fechados contra as propostas de um valor maior. O PT da presidente Dilma Rousseff registrou duas dissidências a favor do mínimo de R$ 560. Os petistas Eudes Xavier (CE) e Francisco Praciano (AM) votaram contra o governo. O líder do PT, Paulo Teixeira (SP), descartou punição aos dois rebeldes. Dos partidos da base, só 16 deputados que participaram da votação ficaram contra o governo.
De olho nos cargos de segundo e terceiro escalões e na liberação de emendas, o PMDB votou unido contra o mínimo de R$ 600, proposto pelos tucanos, e o de R$ 560, defendido pelas centrais sindicais e pelo DEM. Não houver sequer ausências de peemedebistas. Já no PT, a unanimidade foi só contra os R$ 600. Além dos dois votos favoráveis aos R$ 560, sete petistas faltaram à votação - a bancada soma 85 deputados.
Ameaçado de perder o comando do Ministério do Trabalho, o PDT deu mais votos a favor do governo do que o apoio ao mínimo de R$ 560, defendido pelo deputado pedetista Paulinho Pereira da Silva (SP). Foram 16 votos com o governo e apenas 9 contrários. Ou seja, Carlos Lupi não deverá ser demitido do cargo. Na primeira votação, o partido deu apenas dois votos favoráveis ao mínimo de R$ 600 - Paulinho, por exemplo, preferiu se abster.
O PSB foi outro 100% leal ao Planalto. Nas duas votações, os socialistas votaram em peso contra as propostas de um mínimo maior. Teve apenas uma ausência: Abelardo Camarinha (SP). No PP, as dissidências ficaram por conta de Jair Bolsonaro (RJ) e Paulo Maluf (SP), que votaram pelo mínimo de R$ 560.
“Se o trabalhador comum estiver coberto de dívidas, pessoas
individadas perdem a esperança e pessoas sem esperança
não votam.(...) se votassem em pessoas que representassem
seus direitos seria uma verdadeira
revolução democrática. E não querem que isso aconteça.
Por isso mantêm as pessoas oprimidas e pessimistas.
Penso que há duas formas de controlar as pessoas. Primeiramente assustando-as
E, em segundo, desmoralizando-as. Uma nação educada, saudável e confiante
é mais difícil de governar.”(Tony Benn)

Entrevista com Tony Benn




Lula vê "oportunismo" em pressão das centrais sindicais por mínimo maior

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Deputados aumentam seus salários; Lula acha "justo" e "necessário"



“Em 2011 um salário mínimo acima de 600” , falou a candidata Dilma Rousseff


Em Porto Alegre/RS a passagem de ônibus está custando R$ 2,70. 
Um trabalhador que precisa pegar quatro ônibus por dia, gastará R$ 237,00 por mês, considerando-se apenas 22 dias de trabalho. R$ 545,00 – R$ 237,00, sobrará para esse trabalhador a quantia de R$ 307,00 para todas as demais despesas.
E Lula vê "oportunismo" em pressão das centrais sindicais por mínimo maior enquanto
acha "justo" e "necessário" o aumento de 62% nos salários dos parlamentares.


...com salário digno, sem esmolas.

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