Os adolescentes e as crianças têm direito à informação, à cultura, ao lazer, aos esportes, às diversões, aos espetáculos e aos produtos e serviços que respeitem sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento, segundo o E.C.A. - Estatuto da Criança e do Adolescente. Portanto, é dever de todos – família, governo e sociedade - prevenir a ocorrência de ameaça ou violação desses direitos. (meus grifos)
O Artigo 3º do Estatuto do Idoso versa sobre a “obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária”. (meus grifos).
No Parágrafo único desse Artigo, a garantia de prioridade compreende:
IV – viabilização de formas alternativas de participação, ocupação e convívio do idoso com as demais gerações.
Antigamente, nas sociedades tradicionais, os velhos eram muito considerados, por serem sinônimo de lembranças e sabedoria. Atualmente o descaso e o desprezo os excluem da sociedade, que os julga improdutivos. É comum encontrar idosos abandonados e ignorados dentro da própria família. O envelhecimento é um processo fisiológico e não está necessariamente ligado à idade cronológica.
Uma velhice tranqüila é o somatório de tudo quanto beneficie o organismo, como por exemplo, exercícios físicos, alimentação saudável, espaço para lazer, bom relacionamento familiar, enfim, é preciso investir em uma melhor qualidade de vida para ter-se uma velhice sadia. Ao contrário do que se pensa os idosos podem e devem manter vida ativa e se envolverem em atividades culturais e cívicas.
Os efeitos da diminuição natural do desempenho dos idosos podem ser atenuados se forem desenvolvidos programas de atividades físicas e recreativas que visem a melhoria das capacidades motoras que apóiam a realização de sua vida cotidiana, dando ênfase na manutenção das aptidões físicas de principal importância no seu bem estar.
A sociedade não pode permitir que os idosos, que, por tanto tempo contribuíram para o seu avanço, sejam excluídos desse novo mundo que eles mesmos ajudaram a construir.
O certo é que a sociedade deve se adequar a esta população e proporcionar auxílio às modificações necessárias para que ela possa continuar com uma vida digna, atuando nas atividades que lhes forem agradáveis.
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