Não é só o trabalho doméstico,
recentemente alvo de uma nova legislação no Brasil,
que está em transformação.

Segundo ela, em regiões do interior de São Paulo, onde há forte demanda por esse tipo de mão de obra, torneiros mecânicos podem chegar a ganhar o mesmo que engenheiros.
Especialistas dizem que essa demanda abrange também as áreas de eletrônica, mecatrônica, informática e telecomunicações.
"Todos os profissionais da área de rede (de telecomunicações) estão em transformação", diz João Nunes, diretor da consultoria em RH Michael Page, citando, por exemplo, o avanço da fibra ótica.
"O Brasil, bem como diversos países da América Latina, é deficiente em áreas de alta complexidade, criando uma forte demanda por esses profissionais. "Não há, por exemplo, conhecimento no país para fazer trens de alta velocidade, então a mão de obra e tecnologia têm de ser importadas", diz Nunes.
Em algumas profissões, aplicativos podem mudar a relação do profissional com seus clientes e provedores
"Estamos evoluindo para um patamar de alto valor agregado, em que não basta construir uma estrada, mas sim uma estrada apta para o trânsito intenso, como no Porto de Santos."
Tecnologia da Informação
A área de TI, antes mais técnica do que funcional, hoje precisa interagir mais com outros departamentos da empresa, para entender e atender suas necessidades – algo que está mudando a forma como esses profissionais são recrutados, segundo João Nunes.
"Hoje esse profissional não é necessariamente um técnico em informática, mas um administrador que entende de tecnologia."
Nunes afirma que cresce também o investimento das empresas – sobretudo bancos, telecomunicações e setores de pesquisa e desenvolvimento – na área chamada de "Big Data", que consiste na análise de uma grande quantidade de dados para atender com mais rapidez as demandas da empresa e seus clientes.
"Para esses cargos, é necessário mais do que uma formação acadêmica", diz Nunes. "(As empresas buscam) pessoas que evoluíram em suas carreiras e têm conhecimentos técnico e de negócios."
Nunes agrega outra mudança vivenciada por essa área: a trabalhista. Com a incorporação de muitos funcionários de TI que antes trabalhavam de forma independente, como PJ (pessoa jurídica), as empresas estão tendo que investir mais para cobrir seus custos trabalhistas e para integrar esses funcionários aos demais.
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