O Projeto Piloto aqui apresentado objetiva despertar nos pais o interesse na criação de Associações, em seus Condomínios, que incentivem a solidariedade, o afeto e a valorização das crianças e adolescentes para mantê-los longe das drogas, da violência e de outras ameaças à sua integridade. Cuidar de nossas crianças e adolescentes significa abrir espaços de ação criativa e transformadora da realidade social, pois eles são o futuro do Brasil, do Mundo! Cuidar de nossos idosos é cuidar de uma parte de nós mesmos.
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01/12/2012

A apologia do estupro de brancas



Um site que se diz antirracista publica texto que faz a apologia do estupro de brancas; as crianças “talvez” sejam poupadas…

A tal Renajune (Rede Nacional da Juventude Negra) tem uma página na Internet. Está no ar um, como direi?, “poema” intitulado “Antropofagia”. Só lendo para crer (segue conforme o original)
Voltei


Antropofagia
Devorarei a tua carne
Devorarei pela minha carne
Pela carne arrancada a chicotadas
Devorarei tuas entranhas
Devorarei sim, essas porcas entranhas
Por sequestrar meu povo à terras estranhas
Devorarei a tua alma
Omissa
Quando fez a minha gente submissa
Comerei teus olhos cegos
Egos,
Covardes
Falsos ternos
Não me nego
Escalpelarei-te
Estriparei-te
Estuprarei-te
Minhas mulheres ainda lembra…
De suas crianças
quero apenas as consciências
Que é a unica parte que ainda tem pureza…
Talvez…


Como se nota, o ideal de reparação da Renajune é a vingança — física mesmo! — contra os brancos, daí a apologia até do estupro. Por enquanto, o autor só consegue estuprar a mesóclise, a concordância, a crase e a acentuação. Mas a gente nota que não falta disposição para violar mais do que as normas da língua.
Na África subsaariana, os tutsis fazem com os hutus isso que o autor pretende fazer com brancas e brancos. Os hutus fazem com os tutsis Isso que o autor pretende fazer com brancas e brancos. As milícias islâmicas sudanesas fazem com os cristãos isso que o autor pretende fazer com brancas e brancos.
Hutus são negros.
Tutsis são negros.
Os estupradores sudaneses são negros.
Os estuprados sudaneses são negros.
Quando negros matam negros, os assassinos se tornam brancos? Quando negros estupram negros, os estupradores se tornam brancos? É a cor da pele que matou e mata ou são os indivíduos e suas relações de poder, antes como agora?
A mesma turma
A Renajune é aquela turma que fez um  vídeo sobre cotas que prega abertamente o ódio racial. Contou com o apoio de uma ONG chamada Instituto Cultural Steve Biko, que é financiada por entidades que recebem doações de alguns potentados da economia mundial.
É evidente que um site de brancos que falasse linguagem parecida seria considerado, sei lá, coisa de “neonazistas”. Com razão, seus responsáveis seriam enquadrados pela Polícia e pela Justiça e legalmente responsabilizados pela boçalidade. “Ah, Reinaldo, isso é coisa de uma minoria e não representa o movimento negro”… Sei. E por que a imprensa e o Ministério Público fazem tanto estardalhaço quando se descobrem páginas de idiotas brancos que propagam o racismo? Também não são eles uma minoria? Também não eram uma minoria extrema os que espancavam gays na Paulista?
Qual intolerância é tolerável e qual não é? A mim me parece que toda intolerância e intolerável.
Manter essa barbaridade no ar incentiva o vale-tudo. Um crime racial não precisa ser influente para ser um crime racial — contra pretos, brancos, vermelhos, amarelos…
Para encerrar: notem que o “poeta” considera a hipótese de não estuprar ar crianças brancas — destas, ele diz, só quer a consciência, que ainda conteria pureza. Mas ele achou que isso poderia representar uma concessão inaceitável ao inimigo e resolveu relativizar a constatação: “talvez” exista pureza, só “talvez”… Afinal, sabem como é, trata-se de uma criança branca…
Por Reinaldo Azevedo

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