Por vários anos passei pelos consultórios do SUS e até clínicas particulares sem que ninguém fosse capaz de diagnosticar que, além da LER – Lesão por Esforço Repetitivo, e Fibromialgia, eu tinha a Síndrome do Pânico. Muitos médicos diziam que era “coisa da minha cabeça” e, de tanto ouvir essa frase, procurei um neurologista e pedi um exame, que nada apresentou de anormal. Consultei psiquiatra por alguns anos, a partir de 1994, mas na época essa síndrome não era tão conhecida, e o foco do tratamento estava voltado para os problemas que eu enfrentava no meu local de trabalho, o Jornal do Comércio, de Porto Alegre.
Após meu ex-marido ter um AVC em minha casa, em 2004, minhas crises ficaram freqüentes e fortes, e eu não conseguia mais sair à rua. Somente aí, o médico diagnosticou o pânico. Iniciei um tratamento com Alprazolan que, pra mim, só amenizava a crise, no momento, mas ela voltava. Depois, outro médico receitou Sertralina, que tomei por dois anos. Hoje, digo que sou outra pessoa após a Sertralina (esses remédios só podem ser adquiridos com receita médica). Não tome remédio sem receita. Os medicamentos agem de forma diferente em organismos diferentes. Alguns médicos brigavam comigo porque queriam que eu tomasse Amitriptilina, para o tratamento da Fibromialgia, mas essa droga provocava taquicardia. O Lexotam me dá “brancos” e eu troco as palavras. Nunca consegui tomar Lexotam e ficar bem, com ele. Portanto, fale para o seu médico sobre os efeitos que os remédios causam em você. E não tenha receio em pedir para trocar, caso alguma droga receitada lhe deixe mal.
Toda a contração , tensão muscular e rijeza que eu sentia eram interpretadas como causas da Fibromialgia. As palpitações, tontura, atordoamento, boca seca, ondas de calor, e o coração disparando, tinham a ansiedade como diagnóstico, e o meu medo de morrer era “frescura”.
Poucos médicos, ainda, conseguem diagnosticar o pânico. Por isso, o paciente passa por várias crises antes de iniciar o tratamento específico.
Uma crise de pânico pode durar vários minutos e tornar-se muito angustiante. A maioria das pessoas que tem uma crise terá outras, se não tratar.
Durante minhas crises a pressão arterial aumentava o que me trazia mais pânico e medo de ter um AVC. Quanto mais medo, mais aumentava a pressão arterial e eu corria para tomar um captopril.
Durante o meu tratamento tive “ameaças” de novas crises, mas comecei a controlá-las, com respiração e com pensamentos de auto-ajuda, somente. Atualmente não estou tomando medicamento para o pânico.
Vou retornar aos florais.
Encontrei alguns vídeos interessantes que apresentam o assunto. Preste bastante atenção no último. Assista quantas vezes forem necessárias para que você possa assimilar bem a mensagem.
Tecnologia - Depressão e Síndrome do Pânico
Conheça as causas, os sintomas e o tratamento para a Síndrome do Pânico
Síndrome do Pânico 1.Programa Bem Estar - 14/06/2011
Tratamento sem remédios
Anote:
“a pessoa que se cura do Pânico passa a ser terapeuta de si mesma”
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Leia aqui:
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