O Projeto Piloto aqui apresentado objetiva despertar nos pais o interesse na criação de Associações, em seus Condomínios, que incentivem a solidariedade, o afeto e a valorização das crianças e adolescentes para mantê-los longe das drogas, da violência e de outras ameaças à sua integridade. Cuidar de nossas crianças e adolescentes significa abrir espaços de ação criativa e transformadora da realidade social, pois eles são o futuro do Brasil, do Mundo! Cuidar de nossos idosos é cuidar de uma parte de nós mesmos.
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24/03/2012

“Ou o médico gosta do contato humano ou está na profissão errada”

Eis aqui, o que eu sempre quis dizer a alguns médicos:

“O médico para tratar com a vida
e com os sentimentos de outros,
necessita ter algumas características especiais,
e quem não as tem exerce uma
medicina de baixo padrão.”


A benção de salvar vidas        
01/02/2006  00:00:00

URONAL JOSÉ ZANCAN
Ortopedista e Traumatologista
Urgetrauma

Ela é uma profissão diferenciada? É uma profissão mais valorizada? Ou são os médicos que se julgam semideuses e se acham melhores? A medicina e os médicos recebem, há milhares de anos, desde as civilizações antigas, uma valorização especial na sociedade. Isto tem duas conseqüências: uma boa que é dar respeitabilidade ao médico o que é importante no momento de dar um diagnóstico e propor um tratamento; mas tem uma ruim, quando alguns médicos, que precisam de auto-afirmação, utilizam esta valorização para se sentir superiores aos outros. Isto é um desvio de personalidade. O médico para tratar com a vida e com os sentimentos de outros, necessita ter algumas características especiais, e quem não as tem exerce uma medicina de baixo padrão. Dentre todas, eu considero fundamental que o médico tenha duas características básicas: gostar de pessoas e ser estudioso. Gostar de gente e se sentir bem em contato com outras pessoas, também é obrigação de outras profissões. Mas aquele médico que não tem esta empatia de se colocar no papel do paciente, na prática é um mau médico. Isto resulta num relacionamento problemático tanto com os pacientes, como com os colegas e com outros profissionais de saúde. Estes médicos a gente reconhece num primeiro olhar. No fundo eles são infelizes por não estarem fazendo aquilo que é sua verdadeira vocação. Ou o médico gosta do contato humano ou está na profissão errada. Quanto a gostar de estudar, este pressuposto tem que se manifestar antes mesmo de entrar na Faculdade. Para passar no vestibular é fundamental muito estudo, muita dedicação e abdicar de muitos prazeres. Durante o curso de Medicina, e depois de formado na Residência Médica e nas especializações, o estudante praticamente se afasta do mundo dedicando-se só aos estudos. E, não termina aí. Depois de dez ou mais anos de puro estudo, quando começa a trabalhar tem que estar diariamente se aperfeiçoando, através de livros, revistas e congressos, para não ficar com os conhecimentos ultrapassados. Não, a Medicina não é um sacerdócio, nem os médicos são superiores ou semideuses. A medicina é apenas uma profissão que exige muita dedicação, mas traz como retorno muito carinho e gratidão dos pacientes, que é até mais importante que o resultado financeiro.

Fonte:
http://www.jornalocristao.com.br/index.php?exibir=noticias&ID=106

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