A legalização do aborto traria vantagens para os empresários?
O artigo abaixo mostra que:
“Quando se fala em carreira e paternidade, os profissionais bem-sucedidos não têm de lidar com nenhum tipo de opção muito difícil. De modo geral, quanto mais realizado o homem, maior é a probabilidade de que se case e tenha filhos. Com as mulheres ocorre o inverso.”
“Quando chegam à meia-idade, cerca de 30% a 50% das mulheres com uma carreira bem-sucedida nunca passaram pela maternidade. Trata-se de um segredo doloroso e muito bem guardado.”
“O fato de que tantas profissionais sejam forçadas a descartar a maternidade é uma injustiça flagrante, além de afetar significativamente os negócios em todo o mundo. Se grande parte das mulheres que insiste em seguir carreira fica impedida de constituir família, outra parte igualmente grande e que opta pela família é obrigada a encerrar a carreira.
Diversas pesquisas no campo dos recursos humanos já apontaram que as mulheres se sentem mais felizes quando têm uma carreira e uma família ao mesmo tempo...”
Dia Internacional da Mulher: preconceito contra a maternidade é motivo de celebração?
Quando falamos em mercado de trabalho e igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, ainda precisamos mencionar que os empregados enfrentam uma mesma dificuldade global: o preconceito contra a maternidade.
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Razões para tanto preconceito
Segundo os dados da pesquisa, globalmente, as preocupações por parte dos empregadores com relação à contratação de mulheres com filhos abrangem muitas causas, tais como:
“elas podem mostrar menos comprometimento e flexibilidade do que os demais funcionários (37%)”;
“elas podem deixar o emprego, logo após o treinamento para terem outro filho (33%)”;
“elas podem estar desatualizadas na sua área de atuação (24%)”.
No Brasil, os empregadores estão preocupados principalmente com a possibilidade de elas tirarem licença-maternidade para dar à luz a outro filho (39%) e de estarem desatualizadas profissionalmente (29%).
No fundo, os dados revelam um grande despreparo empresarial global. É mais do que tempo de adotarmos políticas de trabalho que levem em conta os prejuízos para os negócios ocasionados pela saída do mercado de trabalho de mulheres com alto nível educacional que optam por ter uma família.
Perdas pessoais
Com mais de duas décadas de atuação no campo da reprodução humana, costumo me deparar com uma realidade triste. Quando chegam à meia-idade, cerca de 30% a 50% das mulheres com uma carreira bem-sucedida nunca passaram pela maternidade. Trata-se de um segredo doloroso e muito bem guardado.
Essas mulheres, porém, não optaram por essa condição. A grande maioria quer muito ter filhos. Há mesmo mulheres que fizeram tudo o que estava ao seu alcance para engravidar: sujeitaram-se a procedimentos médicos complexos, gastaram o que podiam e até arruinaram suas carreiras, muitas vezes, em vão, visto que tais esforços são despendidos, em geral, tarde demais. A típica mulher de meia-idade realizada profissionalmente não chega a essa condição por opção, e sim porque, a contragosto, viu-se sem outra saída.
Por que uma coisa tão antiga como ter filhos tornou-se tão complicada para mulheres com alto grau de eficiência profissional?
Quando se fala em carreira e paternidade, os profissionais bem-sucedidos não têm de lidar com nenhum tipo de opção muito difícil. De modo geral, quanto mais realizado o homem, maior é a probabilidade de que se case e tenha filhos. Com as mulheres ocorre o inverso.
As mulheres pagam um preço maior pela ascensão profissional porque os primeiros anos de ascensão profissional se sobrepõem, quase que exatamente, aos anos mais apropriados para a maternidade. É difícil diminuir o ritmo nos estágios iniciais, acreditando que mais tarde será possível compensar o atraso.
Carreira e família
O fato de que tantas profissionais sejam forçadas a descartar a maternidade é uma injustiça flagrante, além de afetar significativamente os negócios em todo o mundo. Se grande parte das mulheres que insiste em seguir carreira fica impedida de constituir família, outra parte igualmente grande e que opta pela família é obrigada a encerrar a carreira.
Diversas pesquisas no campo dos recursos humanos já apontaram que as mulheres se sentem mais felizes quando têm uma carreira e uma família ao mesmo tempo. Os filhos são fontes valiosas de amor e companheirismo, evitando a solidão. São “provas vivas da nossa continuidade”. E isto é válido para mulheres e homens.
Por Prof. Dr. Joji Ueno, ginecologista, diretor da Clínica GERA.
Publicado em 14 de fevereiro de 2011
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Tipos de aborto
O partido do aborto
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A MULHER E O ABORTO: Sou totalmente a favor da vida e contra a legalização do aborto. Posso até concordar com a descriminalização do aborto, mas não em torná-lo legal. Soa-me estranho uma mulher ao mesmo tempo defender sua integridade física, o que é correto, utilizando a poderosa Lei Maria da Penha, que foi transformada em chicote punitivo, nada além até o presente e ESSA MESMA MULHER REIVINDICAR O DIREITO DE ABORTAR, matando uma vida, a qual é indiferente! UM PARADOXO! Tão estranho quanto ignorar o pai da criança ao tomar tal decisão. Pai que ela processa cobrando pensão, pai de quem ela pede, corretamente, a prisão quando abandona o filho. MAS QUE NÃO É NADA QUANDO ELA PRETENDE ABORTAR! O FILHO SEGUNDO QUEM PENSA ASSIM É SÓ DELAS! Necessária a educação sexual para que as mulheres aprendam a evitar gravidez, tudo para que nunca se tornem assassinas. POIS DEFENDER O DIREITO DE MATAR UM SER HUMANO POR NASCER É TÃO GRAVE QUANTO UM HOMEM DEFENDER MATAR A MULHER QUE NÃO O QUER MAIS OU QUE O TRAIU! UMA DIZ QUE O FILHO É SÓ DELA! O OUTRO QUE A MULHER É DELE! Ou seja: SIMPLES PROPRIEDADES DESCARTÁVEIS! Necessário ter mais coerência e extirpar da sociedade toda forma de violência. NÃO POSSO CRER NUMA SOCIEDADE QUE FAÇA DA MORTE UM DIREITO PARA ALGUNS ÀS CUSTAS DA VIDA DE QUEM NÃO TEM COMO SE DEFENDER! Tal princípio vale para o feto, para a pessoa comum, para a mulher, para um bandido! Estendendo-se às plantas e aos animais!
DO ASSASSINATO DAS MULHERES QUE AUMENTARAM EM 75% MESMO COM A LEI MARIA DA PENHA: Na verdade, as estatísticas mostram que a Lei Maria da Penha tem sido ineficaz. Os dados acima podem ser lidos no site da Comissão Pastoral da Terra do Ceará no seguinte link:http://cptce.blogspot.com/2012/03/manifesto-por-uma-oab-ceara-atuante-e.html. Porque a lei fracassou??? Porque em vez de priorizarem a prevenção e a erradicação da violência doméstica e familiar, em grande parte a luta caiu num discurso feminino inútil e demagogo, que mais parece guerra de sexo. PRIORIZARAM A PUNIÇÃO DOS HOMENS. Para punir tem que antes haver violência. NÃO HÁ COMO TER TOLERÂNCIA COMO NENHUMA FORMA DE VIOLÊNCIA! A prevenção e a erradicação DEVEM SER PRIORIDADE e passa por educação de toda uma geração, o que é possível através das escolas, de campanhas na mídia. PREVENIR, ERRADICAR TODA FORMA DE VIOLÊNCIA, tem que ser prioridade! NECESSÁRIO REVER O USO DA LEI MARIA DA PENHA, DO CONTRÁRIO TUDO ESTARÁ PERDIDO E EM POUCO TEMPO! Tarefa do Estado e da Sociedade Civil organizada.
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