O Projeto Piloto aqui apresentado objetiva despertar nos pais o interesse na criação de Associações, em seus Condomínios, que incentivem a solidariedade, o afeto e a valorização das crianças e adolescentes para mantê-los longe das drogas, da violência e de outras ameaças à sua integridade. Cuidar de nossas crianças e adolescentes significa abrir espaços de ação criativa e transformadora da realidade social, pois eles são o futuro do Brasil, do Mundo! Cuidar de nossos idosos é cuidar de uma parte de nós mesmos.
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24/06/2011

São João Batista e a festa Junina

São João Batista - Enviado por Deus para "endireitar os caminhos do Senhor" - é o primeiro santo venerado na Igreja universal com festa litúrgica particular. Castigador da hipocrisia e da imoralidade, pagou com o martírio o rigor moral que pregava.
Em algumas cidades do Nordeste há o costume de tomar banho em um rio ou mergulhar a imagem do santo como forma de purificação, na madrugada do dia 24 de junho. 

São João Batista era filho de Zacarias e de Isabel, ambos de estirpe sacerdotal. Sabemos pelas palavras do Anjo Gabriel, que João (cujo nome significa "Deus é propício") foi concebido aos dois cônjuges em idade avançada. Já vaticinado na Escritura como o percussor do Messias, João tinha o caráter forte de Elias. A sua missão de fato será semelhante "no espírito e no poder" aquela do profeta Elias, enviado para preparar5 "um povo perfeito" para o advento do Messias. A criança que vai nascer percebe a presença de Jesus "estremecendo de alegria" no ventre materno por ocasião da visita de Maria à prima Isabel. Enviado por Deus para "endireitar os caminhos do Senhor", foi santificado pela graça divina antes mesmo que seus olhos se abrissem à luz. "Eis - diz Isabel repleta do Espírito Santo, a Maria - quando tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria em meu ventre".
Conforme a cronologia sugerida pelo Anjo Gabriel (este é o sexto mês para Isabel), o nascimento do precursor foi fixado pela Igreja latina três meses após a Anunciação e seis meses antes do Natal. A celebração da Natividade do Batista é, com a do nascimento de Jesus e de Maria, a única festa litúrgica que a Igreja dedica ao nascimento de um santo. São João Batista é o primeiro santo venerado na Igreja universal com festa litúrgica particular, em data antiqüíssima. Santo Agostinho nos diz que o santo era comemorado a 24 de junho na Igreja africana.
A história da redenção de São João Batista está entre as personalidades mais singulares: é o último profeta e o primeiro apóstolo, enquanto precede o Messias e lhe dá testemunho. "É mais que profeta - disse ainda Jesus. É dele que está escrito: eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele preparará o teu caminho diante de ti".
Castigador da hipocrisia e da imoralidade pagou com o martírio o rigor moral que ele pregava. A 29 de agosto, a Igreja lembra protótipo do monge e do missionário.
São João Batista também recebe esse nome por ser o “batizador”, inclusive foi ele quem batizou Jesus Cristo. Ele foi um homem firme e morreu por defender a honra do casamento”, conta o padre.
Em algumas cidades do Nordeste há o costume de tomar banho em um rio ou mergulhar a imagem do santo como forma de purificação na madrugada do dia 24 de junho. 
São João no Brasil
No século XVI, quando os jesuítas chegaram ao Brasil, trouxeram toda a tradição de festas religiosas. Logo perceberam que elas ajudavam a atrair a atenção dos indígenas, facilitando sua missão catequizadora. Por uma feliz coincidência para os padres, as festas juninas aconteciam em um período em que os nativos também faziam seus rituais de fertilidade. De junho a setembro, época de seca em muitas regiões do país, os roçados do ano anterior ainda estavam repletos de mandioca, cará, inhame, batata-doce, abóbora e abacaxi. Também era época de colheita do milho, do feijão e do amendoim. Tanta fartura era considerada uma bênção e devia ser comemorada com danças, cantos, rezas e muita comida. Essa coincidência de comemorações fez com que as festas juninas ficassem entre as preferidas da população. E a tradição mantém-se até hoje em várias cidades brasileiras: nas festas juninas deve-se agradecer a abundância do ano anterior, reforçar os laços familiares e rezar para que a próxima colheita seja farta.
A origem da Festa Junina
As festas juninas fortemente arraigadas na tradição católica têm uma origem anterior ao cristianismo. Remontam à Antiguidade, à Era Romana. Antes do cristianismo se tornar a religião dominante na Europa, os romanos comemoravam, nesta época do ano, a deusa Juno, esposa de Júpiter. Vem de Juno o nome do mês de junho, que persistiu ao longo dos séculos. O culto à Juno acontecia em função do solstício de verão, momento em que inicia esta estação no hemisfério norte. Na Antigüidade, quando a ciência ainda não havia explicado o funcionamento do universo, as alterações no clima eram atribuídas à magia e aos deuses. Dias quentes e ensolarados, depois dos meses frios do inverno, eram considerados uma bênção divina. Assim, os povos daquela época criavam rituais para garantir a boa vontade e a bondade das divindades responsáveis por esses fenômenos, bem como oravam pela boa colheita. Com o passar dos anos a Igreja Católica foi se tornando a religião dominante e incorporou muitas das antigas festas pagãs, para facilitar a disseminação de sua fé. Logo, as festas “juninas” se tornaram “joaninas”, em homenagem a São João. Não adiantou muito e as festas passaram a ser mais conhecidas como “juninas” mesmo.

Leia mais sobre São João Batista:
·         1 História e biografia
·         3 Filosofia religiosa
·         4 Cronologia
·         5 Curiosidades
·         6 Ver também
·         7 Referências
·         8 Fontes e Bibliografia
·         9 Ligações Externas

Fonte: Wikipedia

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