O Projeto Piloto aqui apresentado objetiva despertar nos pais o interesse na criação de Associações, em seus Condomínios, que incentivem a solidariedade, o afeto e a valorização das crianças e adolescentes para mantê-los longe das drogas, da violência e de outras ameaças à sua integridade. Cuidar de nossas crianças e adolescentes significa abrir espaços de ação criativa e transformadora da realidade social, pois eles são o futuro do Brasil, do Mundo! Cuidar de nossos idosos é cuidar de uma parte de nós mesmos.
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18/03/2011

Uso de sutiã não provoca câncer de mama como divulgado

A divulgação, via Internet, de que o uso do sutiã pode provocar câncer de mama tem gerado uma certa ansiedade entre as mulheres. Muitas delas procuram pelo hospital para obter mais informações.
Veja como está sendo  divulgado:





O certo é que não existem estudos conclusivos de que o uso do sutiã  provoca câncer de mama.

Um estudo epidemiológico realizado cientificamente investigou uma possível  ligação entre o uso de sutiã e câncer de mama. Este estudo sugere que o câncer de mama pode ser menos comum entre mulheres que não usam sutiãs do que entre os portadores de sutiã. No entanto, o risco de câncer de mama nos dois grupos não foi significativamente diferente, de acordo com o padrão de critérios estatísticos, e os próprios investigadores manifestaram a sua incerteza sobre essa correlação.
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Seguem os esclarecimentos do coordenador de ensino da área de Mastologia do Centro de Estudos do IBCC, dr. Eduardo Carneiro de Lyra.
"Não há nenhum estudo científico que comprove a relação entre o surgimento do câncer de mama e o uso do sutiã. Em cerca de 90% dos casos, o câncer é provocado por fatores genéticos herdados e por substâncias contidas nas células dos tecidos dos órgãos, ou seja, na própria pessoa. Mas causas externas também podem agir e levar ao câncer, como o excesso de exposição ao Sol e a alguns tipos de agentes químicos, o tabagismo, a alimentação inadequada (pobre em fibras e rica em gorduras), o consumo de álcool, a obesidade e o sedentarismo", orienta o médico, que complementa: "No caso do tumor de mama, especificamente, a menarca em idade precoce (antes dos 12 anos) e menopausa tardia (após os 50 anos), o primeiro filho depois dos 30 anos e a reposição hormonal também podem contribuir para o desenvolvimento da doença".
Lyra diz que o sutiã nada tem a ver com o tumor da mama, mas dá algumas dicas para que as mulheres sintam-se mais confortáveis ao usar suas peças íntimas e evitem lesões na pele: o sutiã deve ser de tecido natural (algodão ou linho) e não deve ter elástico, arames de sustentação e renda de tecido sintético. O conforto também está ligado ao fato de a peça não ser apertada, para não prejudicar a drenagem linfática e, assim, evitar que as mamas fiquem inchadas durante o decorrer do dia.
"Dormir de sutiã também não provoca nenhum tipo de doença nas mamas. Mas as mulheres devem entender que o sono está intimamente ligado à qualidade de vida e, quanto mais confortável for a roupa de dormir, melhor será a noite de sono", enfatiza o médico.

TUDO O QUE VOCÊ GOSTARIA DE SABER SOBRE O CÂNCER DE MAMA E NUNCA TEVE CORAGEM DE PERGUNTAR
As informações contidas nesta página são orientações gerais. Elas nunca devem substituir as especificações feitas pelo médico para o seu caso
1 - O que causa o câncer de mama?
Ainda não temos conhecimento de todos os fatores que causam o câncer de mama; por este motivo, as estratégias atuais de tratamento dessa doença visam à sua erradicação cirúrgica em uma fase inicial de desenvolvimento. Alguns fatores, chamados prognósticos, estão envolvidos com a maior probabilidade do desenvolvimento desse tipo de câncer, por exemplo: idade acima de 40 anos, primeira gravidez e menopausa tardias, primeira menstruação precoce, antecedente pessoal de câncer, antecedentes familiares de primeiro grau (mãe, irmã e filha) de câncer de mama.
2 - Como se detecta o câncer de mama?
O único método que permite o diagnóstico precoce do câncer de mama é o exame mamográfico. Por meio desse método, podemos identificar tumores mamários, mesmo antes de serem detectáveis clinicamente. Embora o exame mamográfico seja o melhor método para detectar precocemente a doença, ele pode não evidenciar um câncer presente, particularmente se as mamas forem densas, ou poderá demonstrar áreas suspeitas que podem não corresponder ao câncer. Nesses casos, para melhorar a acuidade diagnóstica, pode-se associar outros exames, como a ultra-sonografia, a ressonância magnética e as punções percutâneas, que melhoram as chances diagnósticas pré-terapêuticas
Toda mulher deve realizar mensalmente o auto-exame. Aquelas que menstruam devem fazê-lo na semana seguinte ao término da menstruação, enquanto as menopáusicas o farão em uma data determinada de cada mês. Esse procedimento é muito importante, não para se obter o diagnóstico precoce, mas para a conscientização do problema e para que a paciente perceba mais precocemente eventuais alterações existentes em sua mama e possa esclarecê-las com o mastologista.
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