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19/07/2011

O monge e as ervilhas

Gregor Mendel (1822-1884) é chamado o pai da genética. Realizou trabalhos com ervilha no mosteiro de Brunn, na Áustria.

Sua primeira monografia foi publicada em 1866, mas, devido ao caráter quantitativo e estatístico de seu trabalho, e das influências do trabalho de Darwin (1859) sobre a origem das espécies, pouca atenção foi dada àqueles relatos.

Mendel nasceu em 1822, na cidade de Heizandorf, na Áustria. Aos 21 anos, entrou no monastério de São Tomás em Brunn, atual Brno. Para se tornar monge, era preciso entender de religião, mas também de ciências. Ele se tornou monge em 1847 e em 1851 resolveu se aprofundar em disciplinas como física, matemática e ciências naturais na Universidade de Viena. Ao se formar, depois de quatro anos, iniciou uma série de trabalhos com plantas no monastério para descobrir como se transmitem as características hereditárias.
Os contemporâneos de Mendel não acreditaram nele, pois estavam ouvindo pela primeira vez suas descobertas, que são hoje o ponto de partida para quem quer estudar genética. Ele foi um homem à frente de seu tempo e a História guardou um lugar especial para sua memória. O monge passou a ser considerado o pai da genética! O reconhecimento é tanto que construíram uma estátua de pedra em sua homenagem no jardim mais importante do Mosteiro de São Tomás, onde ele fez suas primeiras descobertas.

O trabalho de Mendel

Para não ficar na dúvida, Mendel começou a fazer o cruzamento entre as famílias. A primeira tarefa era abrir a parte interna da flor onde se forma a ervilha para encontrar seus órgãos reprodutores. Esse trabalho era muito delicado e ele precisava do auxílio de uma pinça. Ao abrir essa parte da planta, o monge observou alguns filamentos semelhantes a antenas -- eram os órgãos masculinos! No topo dessas antenas ficava o pólen, as células reprodutoras masculinas das ervilhas. O fato de ficarem isoladas do meio exterior impedia o que, agora, Mendel iria realizar.
Com a pinça, Mendel pegou o pólen das plantas da família de ervilha verdes e o depositou nos órgãos femininos das plantas de ervilhas amarelas, denominados pistilos. O pólen viajou por esse órgão até chegar a parte mais interna da flor, onde o ovário o esperava. Com isso, o cruzamento estava pronto. O padre repetiu a experiência com todas as plantas de todas as famílias até que conseguiu descobrir os segredos da hereditariedade depois de sete anos.
Certo de que havia feito uma grande descoberta, Mendel mandou seu trabalho para as bibliotecas e para os maiores especialistas em hereditariedade da época. Mas não teve reconhecimento... Ele passou a vida inteira esperando que alguém entendesse o que estava dizendo, mas isso só foi acontecer 16 anos depois de sua morte, em 1884.
Fonte:


Leia mais:
·         2 Mendel e a apicultura
·         3 Leis de Mendel
·         4 Referências
·         5 Ligações externas


Leis de Mendel

Fonte: Wikipedia

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