O Projeto Piloto aqui apresentado objetiva despertar nos pais o interesse na criação de Associações, em seus Condomínios, que incentivem a solidariedade, o afeto e a valorização das crianças e adolescentes para mantê-los longe das drogas, da violência e de outras ameaças à sua integridade. Cuidar de nossas crianças e adolescentes significa abrir espaços de ação criativa e transformadora da realidade social, pois eles são o futuro do Brasil, do Mundo! Cuidar de nossos idosos é cuidar de uma parte de nós mesmos.
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07/03/2012

Aborto, outra vez. Eduquem para não matar!

Em entrevista publicada na coluna de Augusto Nunes, em 07/10/2011 a Procuradora de Justiça de São Paulo, especializada na área criminal, Luiza Nagib Eluf, se declarou  favorável à descriminalização do aborto, por ser “uma questão de saúde pública”. A Procuradora integra a Comissão de Revisão do Código Penal, formada por 15 juristas.
Em minha opinião, afirmar que a  descriminalização do aborto é  uma questão de saúde pública e de saúde da mulher é apenas uma desculpa para desviar a origem do problema. Precisamos sim,  pensar nas mulheres pobres que não têm amparo às suas necessidades. Necessidades essas que não se resumem apenas a ter a garantia da  retirada do feto de seu ventre, em um hospital público, amparada por lei.
As necessidades dessas mulheres vão muito alem. Elas precisam de educação. Somente através da educação é alcançada a conscientização. Não estou falando apenas das mulheres pobres. A educação precisa abranger todas as camadas sociais.
Na verdade, depois da pílula, abriu-se o leque do método anticoncepcional. Não é impossível evitar uma gravidez. Eu tenho dois filhos e engravidei apenas duas vezes. Não usei pílula, mas a “Tabelinha”.  Era fértil e com vida sexual normal.
Minha discordância com a legalização do aborto não está vinculada a qualquer religião. Apenas acredito que a liberalização do aborto vá criar outros problemas sociais.
O SUS já não dá conta dos seus doentes, que aguardam em casa ou nos corredores dos hospitais por uma vaga para atendimento adequado. Muitas vezes morrem, sem ele.  Aborto precisa ser feito em início de gravidez.
Terá o SUS tantos leitos disponível para a prática do aborto?  Se vai ser possível para o aborto, por que não para o atendimento de paciente em fase terminal? Muitos doentes com câncer morrem em casa, sem atendimento, pela falta de leitos hospitalares.
Assim, como Luíza  Eluf   teme que, “se descriminalizarmos a maconha, haja aumento do uso e seja aberta uma porta perigosa para a liberação de drogas mais pesadas.”, eu temo que, se descriminalizarmos o aborto “ seja aberta uma porta perigosa”  por onde sairão montões de fetos, diretos  para as lixeiras; temo que as famílias não dêem conta de educarem seus filhos, pois os programas de televisão, as “cartilhas” escolares do PT e o próprio país, estão deseducando.Temo que muitas mulheres farão sexo sem cuidado pois poderão abortar, e depois não serão atendidas nos hospitais em tempo apropriado. Ou terão a criança, ou talvez morram em "açougueiros".
 É por isso que sou contra, usando a afirmação da Procuradora.
Aborto necessário
Sou favorável à interrupção da gravidez em casos “de fetos sem cérebro, pois se trata de uma situação torturante para a gestante. Ser obrigada a levar a gravidez até o fim para depois ver o filho morrer é inexigível.” , conforme Luíza Eluf. Também sou favoráel ao aborto em caso de estupro. Nos dois casos, a decisão deverá partir da mãe ou dos seus cuidadores responsáveis.
Há uma contradição na argumentação da Promotora. Ela diz: “Veja bem: ninguém é a favor do aborto, mas não podemos deixar as mulheres desamparadas, no desespero.”
Como assim, “ninguém é favorável ao aborto”?
Não são favoráveis mas querem a legalização do aborto? E legalizando irão tirar as mulheres do desespero?
Ou as mulheres serão colocadas em desespero maior, visto que os meses passam e não conseguem a “vaga” para o procedimento.
Se o dinheiro destinado à saúde já é pouco, como ficará depois da legalização do aborto? 
Quem não quer filhos, que se previna. Os preservativos ( camisinhas) e as pílulas, e os demais métodos  servem para evitá-los.
Senhores legisladores: eduquem para não matar!
Este blog oferece uma sugestão para implantação de projetos educativos.
A entrevista completa você poderá ler acessando o link abaixo.

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